Edição do dia 07/01/2013 12h01

Obesidade pode levar à Diabetes e Alimentação equilibrada é a resposta

Diabetes e Alimentação

O diabetes tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano, porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta autoimune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lúpus e doenças da tireoide.

Sabe-se que o diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos.

O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1. “O diabetes do tipo 2, que são os casos que acometem adultos, a partir dos 30 anos. Na maioria dos casos a gente consegue tratar só com a dieta equilibrada, com os hipoglicemiantes (remédios) orais. Nada de insulina. Só aquelas diabetes muito fortes, que têm outros fatores de risco, e que o paciente não é resignado à dieta, é que eles passam a fazer o uso de insulina. Então, a alimentação adequada, rica em frutas e fibras, pode diminuir a necessidade de remédios”, explica a nutricionista Adriana Nogueira.

A nutricionista informa ainda que os açucares simples, os carboidratos simples não devem ser consumidos. Porque os bolos, doces, refrigerantes, etc. entram no organismo já em forma de glicose, que é a forma mais simples do carboidrato, quando ele é absorvido pelo organismo. “Então, a gente precisa melhorar o consumo de folhagens e de fibras. O diabético tem que consumir muita fibra, porque ela serve como uma vassoura para diminuir a nossa glicemia e também o nosso colesterol”, esclarece a nutricionista.

A profissional orienta que é preciso aumentar o consumo de frutas e verduras, cerca de 5 porções de cada uma por dia, principalmente as cruas que têm mais fibras. “A fruta tem um açúcar, que é a frutose. Mas, a frutose, para ser absorvida ela vai se transformar, o organismo vai queimar, digerir essa frutose até ela se transformar em glicose. Por isso, até a glicose da fruta ser absorvida a gente já está gastando energia”, o que acaba provocando mais benefícios que prejuízos à saúde do diabético, de acordo com Adriana Nogueira. “Ao contrário de um biscoito, um chocolate, um bombom, que ele já entra como glicose e automaticamente é absorvido, por isso que é mais rápido o açúcar chega ao sangue”, orienta.

Então, é possível consumir frutas na quantidade certa. Existem algumas frutas que têm o índice glicêmico maior: manga, melancia, laranja. Também a abóbora, a batata inglesa, o milho, a beterraba têm o índice glicêmico alto. Logo, elas devem ser consumidas com moderação. Já o abacaxi e melão, por exemplo, têm nível de açúcar menor.

Com informações de http://www.icdrs.org.br

Fonte : Égide Assessoria de Comunicação e Marketing

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